quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Resgate do sobrenome Fiori da região de Toscana

O sobrenome Fiori é de origem medieval e vem do latim floris que significa "flores". No Brasil os primeiros registros deste sobrenome foram encontrados em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, onde os irmãos Giovacchino e Domenico Fiori fixaram residência vindos da região da Toscana, na Itália, por volta de 1885, para a serra gaúcha, nas cidades de Veranópolis e Vila Flores.

Este blog resgata a história desses irmãos e ajuda aqueles que buscam sobrenomes envolvidos na árvore genealógica. A ideia é mostrar um pouco da cultura italiana remanescente no sul do Brasil, contar fatos curiosos registrados na pesquisa e ainda mostrar fotos da cidade de origem na Itália e da região colonizada no Brasil.

Dúvidas ou contribuições, escrevam para alefiori@gmail.com. Aos poucos vamos acrescentar dados da árvore genealógica para que possam pesquisar seus sobrenomes. É importante lembrar que se seus antepassados não estão listados aqui, é sinal de que seu sobrenome Fiori não corresponde a este ramo familiar, que tem origem na família vinda de Castelnuovo di Garfagnana, província de Lucca, região de Toscana, Itália.

Registros gerais do sobrenome Fiori no Brasil
Uma das mais antigas referências a este sobrenome é o registro de Giorgio Fiori (1430-1512), jurista e historiador italiano. Cesare Fiori (1636-1702), pintor e entalhador italiano; Francesco Alessio Fiori (1717-1790), jesuíta, literato e poeta italiano; e Giuseppe Fiori, poeta , matemático e astrônomo italiano, citado em 1623.

No Brasil, encontramos o registro de Maria Fiori, nascida em São Paulo (SP), em 1898, e Angelina Fiori, nascida em Vinhedos (SP), em 1909, ambas filhas de Cornélio Fiori e Emília Muran (ou Murari). Também há uma família estabelecida, no século 19, no Paraná, à qual pertence o comerciante Vicente Fiori, proprietário de uma oficina de funilaria, em Curitiba (PR) em 1900. Outra família foi registrada em Ribeirão Preto (SP), à qual pertence Domingos Fiori, que deixou geração, por volta de 1907, com Laurinda Fiori. Outro registro é de Antonio Fiori, nascido em 1904, em Minas Gerais.

No Rio Grande do Sul, há registro da família de Roque Fiori, estabelecida em Porto Alegre, que deixou geração do seu casamento, por volta em 1910, com Rosa Fiori. Na região de colonização italiana, em Conde d'Eu (atual Bento Gonçalves) chegou Roberto Fiori, de Veneza, casado com Catterina Zanin. Já no município de Vila Flores, antigo distrito de Alfredo Chaves (atual Veranópolis) há o registro dos irmãos Giovacchino e Domenico, cujas gerações são tema deste blog.

Veja a distribuição do sobrenome Fiori na Itália:

Genealogia: como funciona a pesquisa de sobrenomes?

Genealogia é o estudo para estabelecer a origem de um indivíduo ou de uma família por meio da
exposição cronológica da filiação de um indivíduo ou da origem e ramificações de uma família. Essa busca de informações e montagem da árvore genealógica inclui nomes, datas e lugares por onde andaram os mais remotos antepassados, mantendo-os vivos na memória de seus descendentes.

Essa pesquisa envolve consultas em igrejas, cartórios e arquivos públicos. No desenvolver do trabalho é possível descobrir um pouco da história que envolve, não apenas a família pesquisada, mas o país, a região e as cidades envolvidas.

Os celtas, povo que habitava a região oeste da Europa no II milênio a.C, preocupavam-se em montar suas árvores genealógicas, ou árvore da vida, crendo num significado mágico: reforçava os laços com os antepassados e prestava uma homenagem aos que lhes tinham transmitido a vida.

O desenho de uma árvore genealógica significa que as raízes estão entranhadas no solo e os galhos apontam para o céu, simbolicamente formando um elo entre as forças celestes e terrenas. Um símbolo sagrado da criação, fecundidade e imortalidade.



Assoc. Bras. de Pesquisadores em História e Genealogia
http://www.asbrap.org.br

Colégio Brasileiro de Genealogia
http://www.cbg.org.br

Instituto Genealógico do RS 
http://www.ingers.org.br

Genealogia Germânica no RS
https://www.genealogiars.com

Memorial do Imigrante
http://www.museudaimigracao.org.br

Pesquisa de sobrenomes na Itália 
http://www.gens.labo.net 

Sobrenomes Italianos
http://www.sobrenomesitalianos.com.br

Imigrantes Italianos 
http://www.imigrantesitalianos.com.br

Projeto Imigrantes
http://www.projetoimigrantes.com.br

Family Tree Makers
http://familytreemaker.genealogy.com

The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints
http://www.familysearch.org

The italian genealogy 
http://www.italiangenealogy.com

A família na Itália


Na região da Toscana, próximo dos alpes, a pequena localidade de Monterotondo, é uma das "frazioni", algo como um distrito, da cidade de Castelnuovo di Garfagnana (6 mil habitantes), na província de Lucca. Trata-se de um vilarejo com meia dúzia de casas de pedra e uma igreja, chamada Santo Espírito.

A pequena vila localiza-se há três quilômetros do centro de Castelnuovo. Os Fiori trabalhavam no cultivo de avelãs e fabricavam a chamada "farina dolce", muito usada para fazer pães, biscoitos e doces. Atualmente, os bucólicos campos desse vilarejo servem para a criação de gado para sustento próprio das famílias. A região também atrai um pequeno turismo de aventura, baseado na visitação de cavernas, como a Grotta del Vento, com uma variedade  de aspectos subterrâneos que variam de estalactites brilhantes, pequenos lagos e poços verticais.

Localizada na região do Valle do Serchio, na confluência do rio Serchio (que segue até o Parque dos Alpes Apuanos) com Turrite Secca, a cidade de Castelnuovo di Garfagnana é bem antiga e já havia registros nos mapas romanos como "Caferonianu" (em exposição no Museu do Vaticano). Desde aquele tempo, Castelnuovo di Garfagnana segue sendo um centro administrativo e comercial. Todas as terças-feiras, desde 1430, ocorre um mercado tradicional no centro da cidade. Os documentos históricos mais antigos sobre Castelnuovo datam do ano 740. No século IX praticava-se a profissão de tabelião no interior do "Castello Nuovo", que deu nome a cidade. A construção da ponte remonta a este período e foi instalada para conectar o castelo com o distrito de Cellabarotti, conhecido hoje como Ponte Santa Lucia.  Ainda no século XV, os garfagnini decidiram fazer parte do Ducado de Ferrara e Modena, na intenção de fugir das constantes guerras entre Pisa e Lucca.

Na época do Ducado foi construída a Rocca di Castelnuovo (ou Rocca Ariostesca), que teria sido mandada construir pela soberana do norte, Matilde di Canossa, no século XII e passou a ser residência dos governadores da província.

Outro monumento de notável interesse é a catedral San Pietro e San Paolo, construída em 1500 sobre as ruínas de uma igreja romana pré-existente do século XI. No interior, há uma peça em terracota da escola Della Robbia "Pala di San Giuseppe", na base da qual você pode notar o brasão da comunidade de Castelnuovo: um leão azul sobre um campo amarelo. Há ainda um quadro de mármore atribuído à escola Lucchese de Matteo Civitali.

A família Fiori viveu várias gerações no pequeno vilarejo de Monterotondo. Segundo o professor Giuliano Nesi, que presidiu na década de 1990 o Cominato Editoriale del Corriere di Garfagnana, a família é oriunda da cidade de Riccovolto, mais ao norte da Toscana, já na província de Modena. O professor desenvolveu pesquisas para reconstruir a história da emigração de Castelnuovo di Garfagnana.

O século XIX foi marcado por uma intensa expulsão demográfica na Europa. O alto crescimento da população, ao lado do acelerado processo de industrialização, afetaram diretamente as oportunidades de emprego. A situação não foi diferente na região da Toscana. Estima-se que, entre 1870 e 1970, em torno de 28 milhões de italianos emigraram (aproximadamente a metade da população da Itália). Os  destinos principais contavam com outros países da Europa e América.

Os italianos chegaram em número significativo no Brasil a partir da década de 1870. Um aspecto peculiar à imigração em massa italiana é que ela começou a ocorrer pouco após a unificação da Itália (1871), o que explica porque a identidade italiana como uma nação passou a ser desenvolvida, a partir dos imigrantes, já no Brasil.

Até meados da década de 1920, pelo menos 1,5 milhão de italianos vieram para o Brasil. Homens, mulheres e crianças, que deixaram mais de 25 milhões de descendentes, como os Fiori.

Itália: descendente da família Fiori conhece vila de onde partiram imigrantes



Conhecer as origens é uma curiosidade natural de todo ser humano. A região das colônias italianas, no Rio Grande do Sul (Brasil), explora muito bem esse passado atraindo turistas ansioso por conhecer como viveram aqueles que atravessaram o oceano no século XIX em busca de prosperidade. 

O que era para ser apenas um processo de cidadania italiana, resultou numa aventura: entre os meses de maio e junho de 2008, passei 20 dias viajando pela Itália. O ponto alto seria no domingo, 25 de maio, quando tomei um trem para Lucca, uma cidade fundada por etruscos e dominada pelos romanos em 180 a.C. O motivo é que Lucca é o ponto de partida para subir os Alpes Apuane (o nome deriva da tribo Apuani Ligures), uma cordilheira de 55 quilômetros de extensão no norte da Toscana. Nessa região, na antiga Castelnuovo di Garfagnana, estão as origens do meu sobrenome, segundo as pesquisas para o processo de cidadania.

O posto de informações turísticas de Lucca tem um amplo material de divulgação da região, mas quando pergunto sobre a pequena Monterotondo a atendente não faz ideia. Uma das "frazioni" de Castelnuovo, algo como distrito, nem mesmo aparece no mapa. A saída, foi pegar um trem e ir até lá, mesmo sem saber se havia horário de retorno, afinal, o importante era aproveitar a oportunidade.

Para chegar a Castelnuovo, um trem simples, com a linha chamada Aula, de apenas duas composições, parte de Lucca em direção aos alpes. A paisagem se transforma: dos campos verdes ponteados de ciprestes e "novelos de palha" da Toscana, para uma paisagem bastante familiar para quem conhece a Serra Gaúcha. Trata-se do mesmo modelo e distribuição de casas. A única diferença é que as montanhas são infinitamente mais altas, e algumas preservam a neve do último inverno. Com certeza, esses italianos não estranharam a geografia e o clima do Sul do Brasil. A vista se completa com algumas pontes romanas e fortalezas em ruínas.

A estrada de ferro passa por cidades como Bagni di Lucca, onde as águas termais atraiam os centuriões aposentados do Império Romano. Castelnuovo não demora a aparecer. Trata-se de uma cidade que é referência há séculos para a região. Já foi chamada de "Caferonianu" nos mapas da Roma Antiga (em exposição no Museu do Vaticano). No século IX praticava-se a profissão de tabelião no interior do "Castello Nuovo". No século XV, os "garfagnini" aderiram ao governo de Niccolò d'Este di Ferrara, na intenção de fugir da disputa entre Pisa e Lucca. Nessa época, a Rocca Ariostesca, uma fortaleza construída no século XII, passou a ser residência dos governadores da província.

Casas e sobrados guardam a história de sobrevivência durante batalhas entre diferentes domínios. Logo após a entrada, é possível avistar a igreja de San Pietro e Paolo, construída em 1467 para substituir uma mais antiga em homenagem aos mesmos apóstolos. Foi nessa igreja que os Fiori foram batizados, segundo a certidão enviada pela paróquia ao Brasil. Idosos se apressam para a missa das 18 horas, inclusive uma senhora a quem eu havia pedido informações sobre como chegar ao centro da cidade a partir da estação de trem. "Lei ha trovato il centro? Bene!" Os habitantes são simpáticos aos estrangeiros, o que é louvável em se tratando de uma cidade fora da rota turística. Foi um "carabinieri", policial local, que confirmou a existência de Monterotondo, além de também informar sobre o último trem às 20 horas de volta à Lucca. A presença de uma estrangeira na pequena cidade chamou a atenção. Um senhor curioso veio perguntar o que eu precisava e foi prestativo chamando um taxi, o único do vilarejo.

Enfim, sou levada pelo seu Gulielmo ao "paesino" de Monterotondo. Uns cinco minutos pela rodovia e mais três minutos por uma sinuosa estradinha numa colina verde. De repente, uma vila de casas de pedra surge. Uma igreja, chamada Santo Espírito e meia dúzia de sobrados. No jardim da igreja, dois casais de idosos estão sentados conversando, mas de repente param e perguntam o motivo de alguém estar tirando fotos das casas: "Perchè fotografie?" Converso com eles e dona Eni Tellini, responde de pronto: "Sì, io ho conosciuto Agostino Fiori. Era già un anziano". Ela diz que o vizinho Agostino teve irmãos que foram para o Brasil e pergunta se eu quero ver a casa onde moravam.

A família Fiori, do casal Ferdinando Fiori e Francesca Giannasi, morava num sobrado de pedra com pequenas janelas para um vale. Infelizmente o sobrado precisou ser reformado e a fachada perdeu as características para um reboco de cimento. A entrada dos fundos tem um forno de pedra, onde dona Francesca devia fazer os pães para os filhos Giovachino, Domenico, Giovani, Agostino e Paolo. A casa está desocupada e pertence a descendentes de Agostino. O sobrado ao lado foi alugado por uma idosa. A cidade toda é de idosos. Os jovens vão embora cedo para a universidade e mercados de trabalho mais promissores. Dona Eni conta que aquele vale em frente à casa dos Fiori era cheio de árvores de avelã. A "farina dolce" era fabricada por eles e vendida na região. Mas vieram os tempos difíceis a partir de 1880, em especial a crise econômica envolvendo a produção rural italiana que se concentrou em grandes propriedades com pesados impostos para os pequenos. Foi então que Giovachino e Domenico desceram os alpes em direção a Genova, acompanhados da esperança de uma vida melhor na América.

Na colônia de Santa Isabel, atual Garibaldi, no Rio Grande do Sul, Giovachino casou-se por volta de 1885 com Antonia Zilio e mudou o nome para Joaquim. Ele construiu um sobrado em Pinheiro Seco, distrito de Veranópolis. Um povoado formou-se em torno do estabelecimento comercial dos Fiori. Na década de 1920, a pequena cidade passa a se chamar Vila Flores, em homenagem à família. Giovacchino recebeu uma homenagem póstuma (Diploma ao Mérito) da Camara di Commercio, Industria, Artigianato, Agricoltura di Lucca. Enquanto isso, em Alfredo Chaves, atual Veranópolis, Domenico Fiori se dedicou ao comércio, a política e a maçonaria. Em 1884, casa-se com Lucia Gonzatti e tem quatro filhos. Fundou a Societá Stella di Itália, também conhecida como Consiglio di Principe di Napoli, ainda em Conde d'Eu, atual Bento Gonçalves. Em Veranópolis, foi Conselheiro da Confederazione Italiana in Alfredo Chaves, entre 1891 e 1894. Viúvo, casou-se pela segunda vez com Maria Giovanna Canal em 1900, com quem teve outros três filhos.

Uma viagem como esta vai muito além de um passeio turístico. Trata-se de uma aventura ao conhecer o caminho de nossos antepassados para a América. Tudo é história: as muralhas de Bergamo, a riqueza do Palazzo Ducale de Veneza, as pontes romanas da Toscana, as edificações de Roma, a antiga república marinara de Amalfi, os templos gregos de Paestum e a quase intacta cidade romana de Pompéia...tudo faz parte de uma história onde descendentes encontram mais do que nomes de ruas ou certidões de nascimento, encontram as origens.

A família no Brasil

A história oral dá conta de que três filhos de Ferdinando Fiori e Francisca Giannasi, partiram da pequena vila de Monterotondo, passando por Castelnuovo de Garfagnana e desceram o vale do Rio Sercchio, na Toscana. O destino: um navio que partisse de Gênova em direção à América. Os registros não foram localizados, mas especula-se que seja logo no início da chegada dos primeiros imigrantes italianos ao Brasil, entre 1875-80. Seriam eles Giovanni (1854), Giovacchino (1857) e Domenico (1864). Os irmãos Agostino (1859) e Paolo Angelo (1861) permaneceram em Monterotondo. Giovanni teria ficado em São Paulo, enquanto Giovacchino e Domenico acreditaram numa vida melhor no Rio Grande do Sul. Um lugar onde o clima e a geografia são semelhantes ao vale do Rio Sercchio. Foi a última vez que viram Giovanni, não há informações posteriores dele.


Giovacchino Fiori 
Os registros do nome de Giovacchino foram traduzidos para Joaquim. Em Santa Isabel (Garibaldi) ou Conde d'Eu (Bento Gonçalves), cidades próximas, conheceu Antonia Zilio, filha de Giovanni Zilio e Giovanna Borsato, família oriunda de Padova, na região do  Veneto. Casaram-se por volta de 1885 e mudaram-se para Alfredo Chaves (Veranópolis), em 1888. Aproveitando o movimento dos tropeiros e o crescimento da região, abriram uma casa de comércio na avenida central do vilarejo, então conhecido como Pinheiro Seco. Com a família crescendo (12 filhos) e os negócios prosperando, em 1913 inauguraram a Casa Fiori. Giovacchino faleceu de um ataque cardíaco durante um jogo de bocha, em 1926. Ele recebeu uma homenagem póstuma, um Diploma di Benemerenza (Diploma de Mérito), da Câmara de Comércio, Indústria, Artesanato, Agricultura de Lucca.

Domenico Fiori 
Domenico fixou residência em Alfredo Chaves (Veranópolis), na Linha Figueira de Melo. Ele casou-se com Lucia Gonzatti, em 1884, e teve quatro filhos: Fernando, Maria, Francisca, Joaquim e Frederico Ferdinando. É possível notar homenagens nos nomes à mãe, pai e irmão. Dedicou-se ao comércio e fundou a Societá Stella di Itália, também conhecida como Consiglio di Principe di Napoli, em Conde d'Eu (Bento Gonçalves). Foi Conselheiro da Confederazione Italiana, entre 1891 e 1894, em Alfredo Chaves (Veranópolis). Nota-se que essas sociedades têm relação com a Maçonaria (organizações fraternais). Domenico teve uma segunda esposa, Maria Giovanna Canal, em 1900. Com ela teve três filhos: Manoel, Luigi e Bibiana.


Hoje é possível conhecer a história da família em um memorial organizado junto a Casa Fiori, construída em 1913 por Giovacchino Fiori. O local tornou-se uma famosa casa de pão caseiro e café colonial, que recebe turistas de todo o país. Localizada na cidade de Vila Flores, há 170 km de Porto Alegre, segue sendo residência de seus descendentes. Para mais informações, acesse esse link do perfil no Instagram https://www.instagram.com/casafiori1913 

A Serra é a região do Rio Grande do Sul mais procurada pelos turistas de todo o país. A popularidade se justifica pelo belos atrativos naturais, história e estrutura dos destinos.  É possível visitar diversos pontos históricos e culturais que resgatam a imigração italiana, com destaque para as cidades de Veranópolis (águas termais), Bento Gonçalves (vinícolas do Vale dos Vinhedos), Garibaldi (produção de espumante), Carlos Barbosa (produção de queijos), Antonio Prado (arquitetura de casas coloniais em madeira), Caxias do Sul (capital comercial e industrial da região) entre outras cidades próximas, como as já famosas Gramado, Canela e Nova Petrópolis.






Brasões conferidos a nobres de sobrenome Fiori



Pelo menos quatro brasões já foram localizados com o sobrenome Fiori. O registro mais comum foi fornecido pelo Projeto Imigrantes (hoje chamado Nomes e Brasões) que alega ter como fonte "The Historical Research Center". Especialistas que analisaram o desenho no Brasil afirmam que é uma versão "aportuguezada" do brasão.








Na "Enciclopedia Storico-Nobiliare Italiana" um outro brasão aparece para uma família originária de Lerici, localizada em Castelnuovo dei Monti, Reggio Emilia, província italiana da região da Emília-Romanha. Ele foi concedido, em 1889, exclusivamente ao Barão Filippo Fiori, familiares Angelo, Giovanni e seus filhos Filippo e Tito.







No livro "Elenco Storico della Nobilità Italiana" um brasão Fiori foi conferido a Filippo Fiori, barão na Toscana, e a Ottaviano Fiori, um nobre de Nápoles. O registro cita Florença, 1895, Il Patriziato Subalpino (O Patrício Subalpino).
Há ainda o brasão exclusivo de uma família originária de Sorrento, passado ao Marechal Ottaviano em 1572.


Observação geral: brasões são concedidos a família específicas. Eles servem para identificar famílias, indivíduos, corporações, cidades e países. Cuidado para não utilizar um brasão que não pertence ao seu ramo familiar.




Genealogia Família Fiori - Descendentes de Giovaccino Fiori

Descendentes de Giovacchino Fiori

1ᵃ Geração

Giovacchino Fiori (filho de Ferdinando Fiori e Francesca Giannasi) nascido em 30 Jul 1857 em Castelnuovo di Garfagnana, Lucca, Itália. Morreu em 5 Fev 1926 em Vila Flores, Rio Grande do Sul, Brasil. Casado com Antonia Zilio.

Antonia Zilio (filha de Giovanne Zilio e Giovanna Borsatto) nascida em 18 Jan 1870 em Padova, Veneto, Itália. Morreu em 23 Mai 1958 in Vila Flores, Rio Grande do Sul, Brasil. Casada com  Giovacchino Fiori.

Filhos:
João Gabriel Fiori
 (16/09/1888, casado com Emilia Peruzzo)
Maria Francisca Joanna Fiori (07/08/1890, casada com Tobias Lazzari)
Angelo Ferdinando Fiori (01/04/1892)
Julio Fiori (12/02/1894, casado com Luiza Bettio)
Adolfo Reinaldo Fiori (06/12/1895, casado com Ana Chioquetta)
Angela Julia Fiori 
(casada com Pussídio Salomoni)
Druziana Suzana Fiori 
(casada com Pedro Roberto Décimo Bordignon)
Antonio Fiori 
(casado com Sibila Angélica Casanova)
Francisca Fiori 
(casada com Ermínio Cagliari)
Fiorelo Décimo Fiori 
(23/01/1909, casado com Amábile Casanova)
Anita Joana Fiori 
(casada com Antonio Andreola)
Maura Fiori 
(casada com Pedro Zottis)


2ᵃ Geração

João Gabriel Fiori 
1º casamento - Emilia Peruzzo
Filhos:
Belio Caetano Fiori
Ernestina Fiori
Josefina Fiori
Sabina Antonia Fiori
Juliana Fiori

2º casamento - Helena Schimidt (sem filhos)

3º casamento - Terezinha Migliavacca
Filhos:
Emilia Migliavacca Fiori
Julio Migliavacca Fiori

Maria Francisca Joanna Fiori casada com Tobias Lazzari
Filhos:
Pamila Lazzari
Patronila Lazzari
Isolde Lazzari
Vilma Lazzari
Carlos Lazzari
Vitorino Lazzari

Julio Fiori casado em 02/12/1916 com Luiza Bettio nascida em 07/11/1895
Filhos:
Teodolinda Fiori
Florentino Fiori
Armando Fiori
Iracema Fiori
Selésia Fiori
Hilário Joaquim Fiori
Darcy Luiz Fiori
Jandira Therezinha Fiori
Adaci Fiori
Léo Julio Fiori

Adolfo Reinaldo Fiori casado com Ana Chioquetta
Filhos:
Nair Fiori
Raul Fiori
Sestílio Fiori
Roberto Fiori
Inês Fiori
Honório Fiori
Gabriel Fiori
Zeni Fiori

Druziana Suzana Fiori casada com Pedro Roberto Décimo Bordignon
Filhos:
Sírio João Bordignon
Elídio Antonio Bordignon
Danilo Pedro Bordignon
Idílio Bordignon
Fiorelo Darcy Bordignon
Olivia Aldina Bordignon
Pussídio Salomoni

Angela Julia Fiori casada com Pussídio Salomoni
Filhos:
Beloni Salomoni
Sueli Salomoni

Antonio Fiori casado com Sibila Angélica Casanova
Filhos:
Glicéria Fiori
Liseu Olivino Fiori
Araci Fiori
Eleutherio Fiori

Francisca Fiori casada com Ermínio Cagliari
Filhos:
Adílis Cagliari
Ivone Cagliari
Lurdes Cagliari
Alencar Cagliari

Fiorelo Décimo Fiori casado com Amábile Casanova (28/10/1911 - 27/07/1978)
Filhos:
Agenor Joaquim Fiori
Olívio Fiori
Antonia Fiori
Oscar Antonio Fiori
Julieta Fiori
Rosemary Fiori

Anita Joana Fiori
 casada com Antonio Andreola
Filhos:
Maria de Lurdes Andreola
Marialva Andreola
Mari Rose Andreola
Roni José Andreola
Celso Andreola
Mario Geraldo Andreola
Edi Agostino Andreola

Maura Fiori casada com Pedro Zottis
Filhos:
Dulcino Antonio Zottis
Valmor José Zottis
Ivone Maria Zottis

Genealogia Família Fiori - Descendentes de Domenico Fiori

Descendentes de Domenico Fiori

1 Geração

Domenico Fiori (Nascido em 06/04/1854 em Monterotondo, Toscana, Itália)

1º casamento: (10/12/1884 com Lucia Gonzatti)
Filhos:
Luigi Fiori
Fernando Fiori
Maria Fiori (1881, casada com Vittorio Ravizoni)
Francisca Fiori (1882, casada com Isidoro Chiaradia)
Joaquim Fiori
Frederico Ferdinando Fiori (1892)
Marcos Fiori (casado com Rosa Carletti)
Bibiana Fiori
Angelo Fiori
Matias Fiori

2º casamento: (1900 com Maria Giovana Canal, sem filhos)

3º casamento: Joana Zorzi
Filhos:
Luigi Fiori                             

2 Geração

Marcos Fiori casado com Rosa Carletti
Filhos:
Manoel Domingos Fiori
Domingos Sebastião Fiori
Inês Fiori
Maria Fiori
Arlinda Fiori
Luci Fiori

Maria Fiori casada com Vittorio Ravizoni
Filhos: sem informações

Luigi Fiori (filho de Joana Zorzi) casado com Isolina Faccin.
Filhos:
Eloy Anisio Fiori
Roni Leonardo Fiori
Reny Anna Fiori
Enedi Joana Fiori
Olmir Fiori
Marlene Fiori

Álbum de Fotos

Giovacchino Fiori e Antonia Zilio

Filhos de Giovacchino e Antonia Zilio:
Julio Fiori e Luiza Bettio


Fiorelo Decimo Fiori e Amabile Casanova

                     Filho de Domenico Fiori e Joana Zorzi:


Luigi Fiori e Isolina Faccin

Resgate do sobrenome Fiori da região de Toscana

O sobrenome Fiori é de origem medieval e vem do latim  floris  que significa "flores". No Brasil os primeiros registros deste sob...